O estudo tem como objetivo analisar a interrelação entre o trabalho infantil e seus determinantes no estado de Santa Catarina. Adotou-se a hipótese de que crianças e adolescente são conduzidas ao trabalho infantil devido à condição de pobreza de suas famílias, bem como pela estrutura familiar presente em seus domicílios onde predomina a baixa escolaridade dos responsáveis e nos quais vem crescendo a chefia feminina. Para tanto, o estudo foi dividido em três seções, além da introdução. Na primeira delas apresentam-se as definições de trabalho infantil e o referencial teórico relacionado ao debate atual acerca do trabalho infantil, seus principais determinantes e a influência que cada um exerce sobre o trabalho precoce. A segunda seção descreve a estratégia empírica, na qual explica-se a construção do modelo, realiza-se uma breve análise descritiva da variável dependente, explicitam-se os procedimentos metodológicos e, por fim, analisam-se os resultados obtidos. A análise empírica foi realizada com o emprego da análise de componentes principais e, posteriormente, do modelo de regressão linear múltipla. Por fim, a última seção elenca as considerações finais, dentre as quais a de que, no geral, os resultados refutam parte das hipóteses adotadas no presente trabalho.